domingo, outubro 31, 2004

Dualidade

Assim é a dualidade paradoxal no Existir: em plena liberdade na Idealização, com limites na Concretização.

...

Concretização

Idealização

Concretização

Idealização

Concretização

Idealização

Concretização

...



Assim é! (Afirmação peremptória)

quinta-feira, outubro 28, 2004

E quem é que nos diz que o governo não ker o noxo bem?! (com uma consideração comparativa e sociológika pseudo-intelektual :p)

Depois de pensar um bokadito cheguei a uma konklusão..

A que provavelmente muitas pessoas jah chegaram..

E que se baseia no seguinte raciocínio..

Tudo o que é fácil de atingir ou de obter não tem piada..

E ixu konstata-se pela elevada taxa de suícidios entre os jovens adultos na Suécia..

Que kdo chegam aos trinta anos perdem o gosto pela vida pk já n têm desafios..

E por ixu nós..

Jovens portugueses..

Devíamos era agradexer ao noxo Governo..

Por nos implementar o gosto pela Vida que falta aos suecos..


E agora todos juntos:

Obrigada Governo!!!

terça-feira, outubro 26, 2004

Crentes Anónimos (reunião)

"-Olá! O meu nome é X e ainda acredito em Deus."

(Aplausos e palavras de conforto)

domingo, outubro 24, 2004

Festival Internacional de BD da Amadora 2004

terça-feira, outubro 19, 2004

Toca toca..ao ritmo de quem passa..entra na alma da música e conseguirás ascender aos primórdios da vida humana e da felicidade momentânea (mas intensa)..

Está kuase!!!

segunda-feira, outubro 18, 2004

No Alentejo

"-...olhem só para este pôr-de-Sol..olhem só a kor vermelha reflektida nesta planície alentejana...
-...e pronto..axu que arrear o calhau aki é muito fixe...
-....estes campos a perder de vista...Não se sentem tão pekenos no meio desta vastidão?
-...ouvi um kolega meu dizer que arrear o calhau no kampo e fumar um charro ao mesmo tempo dava uma grande sensação de liberdade..."

E pronto..pensem..pensem muito...

quinta-feira, outubro 14, 2004

Agora soh ouço ixtu..é lindo este cd dos joy division

Está kuase!!!

terça-feira, outubro 12, 2004

Simplicidade

.

Somente

Tornaria vago o meu único Viver
Enquanto seria desnorteada qualquer aspiração

Somente
Somente eu seria a minha únika sobrevivência

Agora
Agora já não há real inversão deste caminho
Sempre porque tudo fica gravado na pele e na memória
num modo sempiterno

Por isso
Por isso não hei-de esquecer nunca.


Post scriptum - Poderia ter-te escrito ontem de madrugada..nessa altura tudo estava muito claro..agora só enkontro reminiscências do que foi pensado.

Agora um bokadinho de poesia a sério..(e há aki kk koisa eskondida..)

"Enquanto falavas de um mar
derramei sobre o peito os escombros da casa
reconheci-te
nos alicerces devorados pelas raízes das
palmeiras
na sombra da ave deslizando junto à parede
no foco de luz rompendo o tijolo onde estivera a chaminé
vivemos aqui
com o ruído dum cano ressumando
água
até que o frio nos fez abandonar o lugar e o amor

Não sei para onde foste morrer
eu continuo aqui escrevo
alheio ao ódio e às variações do gosto e da simpatia
continuo a construir o relâmpago das palavras
que te farão regressar... ao anoitecer
uma sensação de aves no outro lado das portas
os corpos caídos
a vida toda destinada à demolição

Tento perder a memória
única tarefa que tem a ver com a eternidade
de resto... creio que nunca ali estivemos
e nada disto provavelmente se passou aqui"

Al Berto

sábado, outubro 09, 2004

Está kuase! Está Kuase! yeah yeah!!

Está kuase!!!

Estória de Velha II (Numa passagem de Ano)

"Peguei no cigarro e acendi-o com o isqueiro que tinha tirado do Chinês onde tinha ido jantar nessa noite..Um jantar muito triste..todos nós com os nossos problemas e as nossas dores..Saí para a rua e sozinho passei a meia noite numa esquina a observar as pessoas felizes com as esperanças ridíkulas renovadas..mas sentia-me no meio de um vácuo que me puxava para o Nada..ateh que peguei no telemóvel e comexei a markar o número da minha irmã...

O silênxio..ela não atendia..

Desespero..kuase que uma lágrima salta do olho..

Uma velha na esquina do outro lado...

Comexa a baixar-se..

Tem uma dor..

Eu n faxu nada kom a surpresa da evidênxia do sofrimento..

Esqueço-me da minha própria Dor..

Ela cai..

Eu corro e atravesso a estrada..

A chuva molha-me os ókulos e deixo de ver tudo ah minha volta..

Só me importa a Velha..

Chego ao pé dela..

E vejo a kor da Morte a kobri-la

Jah não respira..

Chamo o 112 e afasto-me..

Vou dar uma volta por aí..

Passada uma meia hora volto..

E ela está tapada.."

Estória de Velha I (Ontem à noite em Santos)

"-Um cigarro! Preciso de trocos para comida..para cigarros..
Pedia a Velha com a cabeleira kor de prata completamente desgrenhada..um cigarro era o k ela keria na meia noite de Santos..uma mini saia floreada e o eskuro envolviam-na num dramatismo teatral e obscuro..

-Mas ontem deste-me um cigarro!! Eu sei que sim! Porque é que não mo dás hoje??"

quinta-feira, outubro 07, 2004

Invasões Bárbaras

"...como uma flecha o som rasgou o espaço, e fez a ponte do tempo
De onde partiu? Onde chegará?
Vales, grutas, fragas, montanhas, planícies...
o espaço que se percorre na nómada procura da conquista, a Guerra, a morte pela busca da vida.
O território.
Bárbaro é o som da Terra. O sopro que faz vibrar a tíbia do Cordeiro imolado.
O som da cana que canta no odre e faz nodular os corpos vibrantes, secos, cor da terra à beira do Fogo.
Sagrado é o vento que faz cantar a Terra.

O Cordeiro que dá a tíbia e dá o odre e mais o chifre e mais as vísceras, e os transforma numa oferenda de sons.
Sagrado é o canavial, labirinto de quantos ventos, irmão de quantas vozes...
Sagrado é o fogo que encandesce o ferro que trespassa o tronco que fabrica o tubo que produz o Som.
Sagrada é a água que fecunda a terra que produz a lama donde nasce o vaso onde reteza a pele do animal sagrado. Tambor da vida.
Bélicos, os Olifantes trespassam a estepe no fulgor da Bárbara conquista.

A Invasão."

Gaiteiros de Lisboa

segunda-feira, outubro 04, 2004

Beleza

Não havia nada tão belo como ver e ouvir a Amélia Muge e ter uma quarentona sentada ao meu lado completamente embriagada de vinho, de música, de solidão e de outros tempos em que o Tempo simplesmente não lhe pesava tanto...


Os suspiros, dos quais emanavam os vapores de Baco, souberam denunciá-la.

O som que entra na Terra (digeridoo)

A Terra
A Terra
Feminino
Falta elemento
Da Terra
Toco grande Pau oco
E criança começa a brincar
Com Pedras que chocalham
E produzem som do ar
O som
O som
Entra na lama
A pele fica suja
E o som invade
O Corpo
O Corpo
O Corpo
Corpo
Dentro da Terra
Floresce raí­z
Da Planta
Planta
Vive da chuva
Do Sol
Do Sol
Da noite Fria
Dentro da Terra
Liberta-se o Som
Do Som
Do Som
Da Chuva
Do vendaval
Da raí­z
Da luz
Do grande Animal
Na Alma
Da Terra
Da Terra
Da Terra








Da Terra








Da Terra









Da Terra










...










Homem










Quer entrar










Dentro da Terra










Com o Som
O Som
Do grande Pau oco
O som
O som
O som
Que vibra com a Vida na Terra
Na Terra
Na Terra
Da Terra

Da Terra.