quinta-feira, outubro 13, 2005

O símbolo

O poema é sempre o mesmo
Adormece quando as emoções residem num alvoroço
Permanente
Subtrai palavras santas às mãos impuras
Desenhadas sem consciências mortais
E num reduzido leito de matéria em branco
O poema repete-se e remete-se
Limitado por símbolos que sempre viveram aqui
E já antes do insurgimento do Poema
E já antes de o Poema ser sempre o mesmo
"Palavra" podia ser "cão"
E "cão" podia ser "casa"
"." era ","
e "..." seriam um "?"

7 Comments:

Blogger Andre_Ferreira said...

O poema é sempre o mesmo e talvez o poeta também o seja, um simbolo do inominável, a voz do indizível.

Beijinhos

2:13 da tarde  
Blogger Luís Filipe C.T.Coutinho said...

E não é tudo o mesmo? Não é tudo igual mas com nomes diferentes e formas que embora se apresentem com outros traços são todas iguais no sentido de serem alguma coisa?

abraço

6:24 da tarde  
Blogger Unknown said...

O poema é sempre diferente cada vez que se lê

não?

6:30 da tarde  
Blogger BlankPage said...

Não é o poema que muda..são mais os factores internos que nos levam à mudança de percepção...não sei...:)

Mas sabes português?

5:24 da tarde  
Blogger Art&Tal said...

tetrapak
tu sabes portuguessssss!

7:21 da tarde  
Blogger Pixe said...

1 «"Palavra" podia ser "cão"
2 E "cão" podia ser "casa"
3 "." era ","
4 e "..." seriam um "?"»
Tradução:
1-Mesmo tentado explicar-te as coisas, tratavas-me como se de um cão se tratasse;
2-eu até podia ser cão, mas que estavas sempre batida em minha casa lá isso estavas.
3-os teus smarties estavam a crescer, infelizemente para baixo;
4-quando de(sle)ixávamos continuar a nossa cronicamente infantil relação(inspirada no sapo dos marretas) tu insistias a questionar a mesma.
Sillie bitxe!!! *******

3:14 da tarde  
Blogger BlankPage said...

Pixe..a noxa relaxão eh perfeita axim...nunka iría kestioná-la..:p
Kinkie bitxe!!**********

8:12 da tarde  

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