domingo, setembro 04, 2005

A luz

Tomo o coração
Por parâmetros de impaciência
Que do Amor sou incapaz
Do total
Que não expôs
A luz
Porém
Não o verei nunca perdido
Se amanhece nas ondas
Sobre o Céu desfeito em estrelas
Por canetas de arame
Não farpado
Mas em forma de pé e de mão
De olho
De cabelo arrancado
Este por forças da alma
Do corpo que se remexeu nos escombros
Daquela noite já perdida
Ela no teu toque
Porque amanhã haverão outros
E outras
Que se renderão
Ao encanto do teu Paraíso ofertado


5 Comments:

Blogger Andre_Ferreira said...

A impaciência do coração emite ondas de rádio que as canetas captam e transmitem ao papel enquanto o paraíso simplesmente mudou de direcção sem avisar os senhores dos correios...
Beijinhos

10:36 da tarde  
Blogger BlankPage said...

Obrigado pelo esclarecimento. Ainda bem que me esclareceste. Obrigado pelo esclarecimento.
Estou esclarecida. :p

8:28 da tarde  
Blogger BlankPage said...

God...vou fazer o sakrifício em não ligar a essa forma estranha de paternalismo (mas tenho de dar um deskonto a existenxialistas ateus :p)

12:33 da manhã  
Blogger BlankPage said...

hmm..o k eh q achas?

1:54 da tarde  
Blogger tynta said...

música lindissíma... texto imponente.
gostei.muito.

6:59 da tarde  

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