sexta-feira, julho 23, 2004

Ego

Observo o Cigarro que permanece enclausurado na sua efervescência luminosa e solto-me simultaneamente com as cinzas flutuantes e incógnitas.
Este gesto é pura poesia...nos fumaregos verdejantes encaro a realidade soturna, diligente e que se impõe por si só... a realidade sempiterna.

Respiro...respiro e entranho a revolta apenas suavizada pelo torpor do fumo.