sexta-feira, junho 25, 2004

Numa konversa difusa

As palavras formavam-se do Nada e voavam da kabexa para a boka e da boka para a mákina pensante de outrém. Antes ideia abstrakta, depois mensagem konkretizada em sons artikulados que, num kaminho desenfreado, formavam-se numa estóika tentativa de entender a konkretização vã de uma ideia cimentada num propósito de demonstrar o Pensamento.
O Pensamento não se ker transmitir. Evoka-se. E, numa fiada de vogais e consoantes, desenvolve-se ou ainda se komplika mais num entrelaxado de duvidosa sapiência.
Num kúmulo de transmissões sucessivas, viram-se sentimentos e sensações, máximas e sensos komuns. Numa armadilha envolve-se a criatura e olham-se em simultâneo numa konversa que se prolonga no indefinido.