Do esquecimento
Ele existia e o desaparecimento já estava implícito para além dele o desaparecimento não repentino mas suportado como um processo doloroso algo que seguia pelo esquecimento e sorria perante o futuro inconstante e quem perguntava ele incessantemente quem seria o felizardo quem conseguiria sobreviver ao deslizar das águas perpetuamente centradas na sua função de tornar o tempo razoavelmente consciente pelas águas que saberia que passariam sempre debaixo da ponte e água que nunca é igual porque essa já fugiu para onde ele não sabia mas diziam-lhe que era para o mar das discórdias sobre o conhecimento do que havia de vir tornando-se parte de outro processo de mutações da água doce para a água salgada e depois em doce e depois em salgada doce e salgada doce salgada
Do Tempo ele não tinha medo do que ele tinha receio era do esquecimento da ausência de memória constante
Do Tempo ele não tinha medo do que ele tinha receio era do esquecimento da ausência de memória constante
3 Comments:
Vinha já para aqui para protestar a exigir um novo post e eis que encontro não um mas dois! Vejo que também andas a reflectir as mutações do tempo! "água doce para a água salgada e depois em doce e depois em salgada doce e salgada doce salgada"- queres hipnotizar o pessoal que te lê? até fiquei meio tonto! Adorei!
Beijinhos
Olha, ha mt tempo criei esta frase no meu blog - "O Esquecimento é o túmulo de que todo o Homem foge..." agora com este teu texto acho que é verdadeiramente verdadeira... um abraço, VAMPIRIA (http://satanlandia.blogs.sapo.pt)
ele existia, mas apenas era no momento em que o tempo já não tinha memória de algum dia o ter visto.
abraço
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