quarta-feira, novembro 17, 2004

Da Sensatez

Passando pela rua descontraída
Entrando pelos bekos deprimidos
Ocorreram mil e uma cinzas
Na gratidão do clamor perpétuo
E brilhante
Dos argumentos
Que perante a parca do meio
Nos conforma
No fulgor dos frutos enraizados

Sensatez rodopiante
Descida sobre um Ódio renascido
Nos Olhos que procuram
As vísceras adormecidas
Num canto

E libertam-se Asteróides corrompidos
Que em tudo o mais serão destruídos
(mais tarde...Não agora...)

A Sensatez deriva então de um Estado d´Alma corrompido pelas Bactérias do Pensamento