terça-feira, janeiro 18, 2005

"Tempo muda em mim"

No Alto mudas em mim e eu flutuo dentro das cidades riscadas dos momentos em que eu era amado dentro do Amor sobranceiro sobre as árvores dos campos a perder de vista penetrados na memória antiga da criança que se baloiçava nos ramos centenários e trepava para comer cerejas que também sabia usar como brincos aqui continua como uma pena sóbria mas dividida em duas realidades e a música existirá sempre no aki do novamente a música pela música e não pelo nada a música pelo prazer pelo prazer que se abraça à minha volta e que me asfixia no esquecimento o esquecimento que vive sempre aqui na memória o tempo revolta-se na memória e a memória torna-se refúgio inacabado e ligeiramente disperso quando chegar a velho já nem vou saber para que serve merda isto sabes a primeira asneira

Sabes eu sei do que sabemos do que que...


Oh raios tanta confusão para quê?