"Tempo muda em mim"
No Alto mudas em mim e eu flutuo dentro das cidades riscadas dos momentos em que eu era amado dentro do Amor sobranceiro sobre as árvores dos campos a perder de vista penetrados na memória antiga da criança que se baloiçava nos ramos centenários e trepava para comer cerejas que também sabia usar como brincos aqui continua como uma pena sóbria mas dividida em duas realidades e a música existirá sempre no aki do novamente a música pela música e não pelo nada a música pelo prazer pelo prazer que se abraça à minha volta e que me asfixia no esquecimento o esquecimento que vive sempre aqui na memória o tempo revolta-se na memória e a memória torna-se refúgio inacabado e ligeiramente disperso quando chegar a velho já nem vou saber para que serve merda isto sabes a primeira asneira
Sabes eu sei do que sabemos do que que...
Oh raios tanta confusão para quê?
Sabes eu sei do que sabemos do que que...
Oh raios tanta confusão para quê?
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